A Importância de Tomar Notas

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PRINTSCREEN: screenshot do obsidian, onde este texto foi redigido. Na coluna da esquerda, a tela de edição; na coluna da direita, a visualização da renderização do texto redigido.
Printscreen da redação deste texto • © Samej Spenser

 


 

[!quote] Mortmer J. Adler “Quando você compra um livro, você estabelece uma propriedade diretamente nele, assim como você faz com roupas ou móveis quando você compra e paga por eles. Mas o ato de compra é, na verdade, apenas o prelúdio da posse no caso de um livro. A posse total de um livro só vem quando você o torna parte de si mesmo, e a melhor maneira de se tornar parte dele — o que dá no mesmo — é escrevendo nele.
Por que marcar um livro é indispensável para lê-lo? Primeiro, ela o mantém acordado — não apenas consciente, mas bem desperto. Em segundo lugar, ler, se for ativo, é pensar, e o pensamento tende a se expressar em palavras, faladas ou escritas. A pessoa que diz que sabe o que pensa, mas não pode expressá-lo, geralmente não sabe o que pensa. Terceiro, escrever suas reações ajuda você a se lembrar dos pensamentos do autor.
Ler um livro deve ser uma conversa entre você e o autor. Presumivelmente, ele sabe mais sobre o assunto do que você; se não, você provavelmente não deveria se incomodar com o livro dele. Mas a compreensão é uma operação de mão dupla; o aluno tem que questionar a si mesmo e questionar o professor. Ele até tem que estar disposto a discutir com o professor, uma vez que ele entende o que o professor está dizendo. Marcar um livro é literalmente uma expressão de suas diferenças ou de seus acordos com o autor. É o maior respeito que você pode pagar a ele.”
— Trecho do livro “Como Ler um Livro”, de Mortmer J. Adler, 1940.

 


 

Tomando as palavras de Mortmer Adler e adaptando-as ao tempo hodierno, é indispensável que tomemos notas do que lemos, assistimos, estudamos e redigimos, que interliguemos os temas, assuntos e similaridades às notas já existentes de forma que se tornem “um centro nervoso”, onde você é estimulado a dar continuidade à sinapse para chegar até o fim da conexão e continuar irradiando por cada terminação desse complexo conjunto de nervos e intersecções nervosas.
Isso me remete a um tema que abordei lá no grupo @ObsidianBR no Telegram:

 

 


O homem e a caixa do nada, Pr. Cláudio Duarte • YouTube

 

 


 

Tanto no trecho de Adler, quanto na fala do Pr. Cláudio Duarte e na linha de raciocínio de Sherlock Holmes em seu diálogo com o Dr. Watson, podemos perceber que manter a interligação entre os textos, notas e trechos similares é imprescindível para que nosso aprendizado seja aprimorado e nossa retenção aumente devido à correlação entre um e outro.

 

Ferramentas

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Num texto anterior, traduzi um pequeno texto do Bryan Jenks e embedei um vídeo onde ele apresenta o plugin do obsidian chamado “Obsidian Media Extended”, que facilita o processo de tomar notas dos vídeos que assiste.
Para quem não utiliza o Obsidian, uma alternativa é a extensão do Chrome “Clarity Notes”, que permite tomar notas (em markdown) enquanto assiste vídeos no YouTube.
E aqui tem uma thread da valeriana grande versao aplique ✨ no Twitter, onde ela apresenta diversas extensões do Chrome para estudar.

 

Conclusão

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Tomar notas vai muito além de só redigir alguns poucos tópicos, é preciso interligar as anotações, criar uma rede que abranja o que já foi anotado anteriormente e seja facilmente localizável e reconhecível para ser anexado às futuras notas.
E você, quais ferramentas e/ou métodos utiliza? Conte-me lá no grupo @ObsidianBR no Telegram! 😉

 

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